Criação artística a partir da dança, brincadeiras e jogos.
A proposta é trabalhar com a dança, sobretudo com algumas das danças populares de Pernambuco (Frevo; Caboclinhos; Ciranda; Coco; Maracatu; Cavalo Marinho), os jogos (dramático e não dramáticos) e as brincadeiras enquanto “força de ignição” para a criação artística e construção corporal, alicerçada na pesquisa e no experimento. Usando, para isso, o ritmo (a partir do som, da música e das danças); os objetos (Cabo de vassoura; Pneus; Balões de bexigas; Cordas; Bolas de futebol; Latas de leite vazias; Barbantes ou cordões; Caixas de sapatos; Caixas de Papelão; Bambolês); as ações do cotidiano (torcer, flexionar, esticar, correr, andar, sentar, levantar, agachar, subir, descer, pular, girar e outras) e as brincadeiras infantis (parlendas, pula-corda, amarelinha, pique-esconde, pega-pegou ou pega-congelou, pula-carniça e outras), para gerar, assim, estímulos externos e internos no indivíduo. O objetivo é estimular, conscientizar e descobrir possibilidades corporais através destes elementos e das indicações apresentadas, para auxiliar pedagogicamente e artisticamente na criação, composição coreográfica, no aprendizado, no desenvolvimento sensório-motor, muscular, afetivo, social e cognitivo da criança ou do sujeito dançante. Busca dialogar com o universo infanto-juvenil e o lúdico-pedagógico, criando uma possível relação entre os sistemas da dança, das brincadeiras e dos jogos.
RÁDIO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
massa léo.
ResponderExcluirconsigo entender mais da tua pesquisa e até acho que foi levado pinceladas disso na aula que você organizou. senti falta de ler um pouco mais sobre essa experiência(a aula) e acho que seria legal pensar em como trabalhar mais isso nos processos de criação na sala. pq vejo que você consegue de alguma forma trabalhar com esses elementos(danças populares etc)sem no entanto reproduzir as danças, dando vazão para algo "novo" isso baseado no trabalho que você apresentou no dança em processo do ano passado.
mas achei que na sala isso foi pouco compartilhado conosco, ficando mais a ênfase nos jogos.
Vejo que há alguns modos de se pensar sobre o jogo. Sugiro estudar o conceito uma vez que o jogo pode ser entendido como um princípio subjacente a Natureza, ou seja, há um jogo implícito nas relações como forma de sobrevivência em geral. O jogo, também, tem seu aspecto lúdico, mas contém regras. O fato de construir jogos com o objetivo de galgar um produto compositivo, nem sempre garante resultados satisfatórios. Afinal, o risco está presente nos jogos. Quanto a aula... não procure um resultado imediato, mas aproveite as soluções que os corpos indicam para seu estudo.
ResponderExcluirLeo,
ResponderExcluirRecebi uma mensagem solicitando currículo para quem estuda dança popular ou dança afro. O mesmo deve ser entregue para Bete Rangel na FUNCEB.
Abraços,
Adriana