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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Lab de Corpo II - Relatório dos Relatórios II (Âncora do Marujo) - Karina

Nos relatórios sobre a visita ao Âncora do Marujo, todos falaram de um ambiente aconchegante e divertido onde se sentiram a vontade. Camila ressaltou a gentileza dos freqüentadores e funcionários. Natália foi a única que afirmou entrar desconfiada, mas logo descontraiu ao perceber que o local era bem diferente do que ela imaginava. Apesar de Isaura falar do local ser normalmente freqüentado pelo público gay, Luna e Camila ressaltaram que observaram uma variedade de pessoas no que tange à idade, classe social e sexualidade. Falaram também da casa propriamente dita, afirmando que ela se confundiria com as outras casas da mesma rua não fosse pelo ajuntamento de pessoas na porta e, segundo Luna, pela luz verde acesa na varanda. Isaura disse que, apesar de ser freqüentadora do local, o fato de ir com olhar de observadora já modificou seu estado. Fala ainda do ambiente aconchegante e climatizado, descreve o palco e a iluminação azulada e observa que a lei antifumo modificou o ambiente, que antes estava sempre esfumaçado. Diz também que o ambiente tem um “q” de familiar, ao contrário do que se possa pensar. Isso tem relação com o relatório de Natália, no qual ela afirma que via o local como um “brega” e que mudou totalmente a sua opinião depois de entrar lá. Sua opinião também mudou com relação à performance dos transformistas à qual ela não atribuía nenhum valor artístico e cultural. Disse que a interpretação que eles dão às músicas que dublam, as piadas que contam, a forma como se vestem, transitam e interagem com o público, fez com que ela passasse a ver sua atuação como comunicação e arte. Ainda sobre o show dos transformistas, foi colocado que eles dublavam cantoras brasileiras (Maria Bethânia e Alcione), o que Isaura ressaltou como positivo já que geralmente esses artistas tendem à americanização nos repertórios. Isaura e Camila ressaltam ainda a diferença entre as duas personagens; uma delas, Valery Ohara, que dublou Maria Bethânia, era elegante e delicada, enquanto a outra, Ginna, que dublou a Alcione era mais escrachada. Luna fala ainda dos adereços exagerados que fazem desaparecer sob si as características masculinas dos corpos dos artistas.

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